Eu faço parte daquele grupo imenso e feliz de portugueses que assim que vê o sol a rir-se lá no alto, transfiro-me, a mim, e aos meus, para a praia.
Passei pelo quiosque para comprar alguma literatura (o Jornal Expresso) e lá fui sentar-me nas confortáveis cadeiras da praia, com a desculpa do café. Mas não fiquei a manhã toda.
Até que o vento ajudava na viragem das páginas, mas já as minhas costas e a idade (afinal sempre são 40) obrigaram-me a voltar para casa mais cedo...
No entanto, desforrei-me, ao almoço abri um Lambrusco e bebi uns quantos copos. Apetecia-me mesmo era uma valente sangria mas faltou-me o gelo. Sim, porque açúcar amarelo, hortelã (da horta), canela, frutas, vinhaça branca e gasosa eu tinha. Estes ingredientes, aliás, passaram a fazer parte da minha lista de bens essenciais, a par com o leite e o pão.
Claro que depois do almoço, cá fora, no meu private terrace, bem bebida e bem comida, acabou na cama, numa merecida siesta.
Claro que este sol, como sopeira que sou e condenada a ter sempre roupa para lavar, sequei imensa. O meu quintal parecia a aldeia da roupa branca.. É que cá em casa, esta malta que cá mora, ainda não perceberam a diferença entre verão e inverno e sujam roupa como se não houvesse amanhã.
E comprei os queijos :)
Foi um bom fim de semana.